Opinião. O ‘Taskmaster’ e os concorrentes

Reprodução/RTP

Depois de duas temporadas com um elenco marcante, o ‘Taskmaster’ alterou os concorrentes na terceira temporada. Até agora, não tem corrido como antes.

Inês Aires Pereira, Jéssica Athayde, Gilmário Vemba e Toy marcaram a primeira temporada e a RTP pode ter tomado uma decisão errada. Optou por manter os concorrentes na segunda temporada e obteve igualmente um sucesso surpreendente.

Contudo, a decisão foi um pau de dois bicos. O sucesso foi atingido nas duas temporadas, mas habituou o público a um elenco que, mais tarde ou mais cedo, teria de ser substituído.

Ocorre que o novo elenco é substancialmente inferior em criatividade e em graça natural ao anterior, destacando-se apenas Gabriela Barros e, de alguma forma, Madalena Abecassis.

Por outro lado, há dois claros erros de casting: Wandson Lisboa e Cândido Costa.

Erros de casting

Wandson não tem o carisma necessário para ocupar o elenco base do programa da RTP. Por outro lado, Cândido Costa é um erro ainda maior.

Foi testado como convidado sem se ter destacado. Agora, como personagem principal, destaca-se pela negativa, pelo menos para mim. Diz sempre o mesmo, fala de mais e, se estivermos atentos, demonstra um terrível mau perder.

A terceira edição do ‘Taskmaster’ é aquela que está a correr pior em audiências, algo que não é difícil de explicar. Ainda assim, o ‘Taskmaster’não deixa de ser o programa mais divertido da televisão.

Que venha a quarta temporada com um novo elenco.