O ‘Taskmaster’ tem diversão como ninguém. A canção não é bem assim, mas serve como uma luva para descrever o programa da RTP.
A primeira temporada do ‘Taskmaster’ já tinha sido um grande sucesso e, diz o histórico de programas em Portugal, que as segundas edições perdem público. A qualidade do formato permitiu que o expectável deixasse de o ser.
Nas últimas semanas, a aposta da RTP para os sábados à noite tornou-se num sucesso de audiências comprovadas pelas quase históricas vitórias sobre a programação da SIC e da TVI.
Não nos esqueçamos que o canal público raramente consegue ser competitivo à noite e que só o futebol consegue mudar o paradigma. Contudo, seria injusto não nomear o ‘The Voice Portugal’ que, de quando em vez, também dá o ar da sua graça.
Mas o que é que o ‘Taskmaster’ tem?
Primeiro, tem o profissionalismo de Vasco Palmeirim e de Nuno Markl que encabeçam uma equipa empenhada e isso pode ver-se em cada edição.
Além disso, há ainda o extraordinário lote de concorrentes que fizeram o sucesso das duas temporadas. Não tiveram medo do ridículo e, mesmo divertindo-se, não deixaram de lado o profissionalismo e a capacidade de entreter. Curiosamente, todos ganharam com esta participação: nós e eles.
Depois há o formato em si. É, provavelmente, o único programa da atualidade dedicado unicamente ao entretenimento. Simples e despretensioso, faz o público divertir-se em frente à televisão e, talvez mesmo, querer replicar algumas das provas entre família e amigos. É um programa para todos e já há poucos assim
Vem aí a terceira temporada
A nova temporada chega ainda este ano com um novo elenco. As comparações serão inevitáveis e há uma probabilidade de existir alguma rejeição. De resto, os quatro magníficos foram oficializados nesta quinta-feira (11/05).
Não havendo mais nada a provar, resta à RTP manter a qualidade a que já nos habituou. Rapidamente o que é estranho deixa de o ser.