Opinião. Descongelar e não voltar a congelar

Reprodução

‘Congela’ estreou no sábado, na TVI, e prometeu momentos de humor com caras conhecidas do público. O resultado final foi sofrível. É descongelar e não volta a usar.

Pedro Teixeira comanda a nova aposta da TVI para as noites de sábado, num claro piscar de olhos ao público que ficou livre com a ausência do ‘Taskmaster’, da RTP. Contudo, ‘Congela’ até pode ter conseguido Gabriela Barros, mas isso não chega para descongelar gargalhadas.

A aposta num programa simples e de entretenimento puro é bem-vinda, mas a ideia de José Eduardo Moniz não foi a melhor. O formato esgota-se rapidamente e mãos mecânicas ou uma jovem mascarada de uma personagem de filme de terror ajudou a animar a noite.

O formato resume-se a três famosos dentro de uma pequena sala e onde não podemreagir ao que quer que seja a partir do momento em que o apresentador diz “congela”. Depois, são pontuados de acordo com as suas reações ou falta delas.

Ora, bastaram duas ou três provas para a graça ir pelo cano abaixo porque, por mais coisas diferentes que sejam colocadas na sala, as reações serão quase sempre idênticas. 

Outros pontos negativos

A repetição de vários momentos após o final de cada prova torna o programa enfadonho e o cenário transpira baixo orçamento por todos os lados.

Os resultados

O ‘Congela’ conseguiu um bom resultado, dividindo a liderança na noite de sábado com a nova temporada do ‘Terra Nossa’.

Provavelmente, o programa de Pedro Teixeira não manterá os bons números e cansará os espectadores ao segundo ou terceiro programa. Se assim não for, será uma autêntica surpresa.