Opinião. O renascer das cinzas da ‘Praça da Alegria’

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Nas últimas semanas, a ‘Praça da Alegria’ tornou-se competitiva nas audiências e chegou mesmo a vencer os programas das privadas. É um verdadeiro renascer das cinzas para o programa da RTP.

Sónia Araújo e Jorge Gabriel comandam os destinos da ‘Praça da Alegria’ há vários anos, com uma pausa no percurso. O formato das manhãs raramente foi competitivo nos últimos 20 anos, mas nem assim cedeu ao facilitismo.

Sem histórias de faca e alguidar ou de puxar à lágrima fácil, o programa fez e faz o seu próprio caminho sem olhar para a concorrência.

Há algum tempo, a RTP percebeu que pequenos concursos de talentos podiam chamar público e foi isso que aconteceu.

Líder das manhãs

Volta e meia, embora com pouca frequência, a ‘Praça da Alegria’ chegou ao segundo lugar das audiências.

Já em março, alcançou o primeiro lugar por duas vezes e há algumas semanas que se mantém próximo dos números do ‘Casa Feliz’ e do ‘Dois às 10’.

O passado

Depois de Manuel Luís Goucha ter deixado o formato do canal público, houve inúmeras mudanças.

A maior foi quando o programa deixou os estúdios do Porto e se mudou para Lisboa. Além disso, passou a ser apresentado por Tânia Ribas de Oliveira e João Baião.

A mudança não correu bem em nenhum sentido e houve mesmo críticas dentro e fora da própria RTP.

Algum tempo depois, Sónia Araújo e Jorge Gabriel voltaram a abraçar o desafio, magoados, mas sem remorsos.

Nas várias vidas da ‘Praça da Alegria’, esta é, sem dúvida, a melhor desde a saída de Manuel Luís Goucha. Um renascer das cinzas que é um prémio merecido para toda a equipa do Norte.