3 de Dezembro, 2023
21 de Junho, 2022
Opinião. Os defeitos e as virtudes do ‘Ídolos’

Sara Matos/Instagram
A temporada atual do programa ‘Ídolos’ está longe de ser um sucesso, sobretudo por escolhas erradas por parte da própria SIC. Contudo, é impossível não elogiar o trabalho da produtora, dos concorrentes e de outros tantos desde que o formato entrou na fase das galas.
A SIC apostou num regresso do ‘Ídolos’ renovado, inserido nas comemorações dos 30 anos do canal. Até chegar às galas, o talent-show não aqueceu, nem arrefeceu e as audiências foram um sinal claro disso. Ainda assim, a estação não atirou a toalha ao chão e caprichou no regresso das galas em direto, menos fortes em audiências do que as fases anteriores a avaliar pelas edições passadas. Curiosamente, e desde que não exista grande concorrência, o programa consegue liderar nos diretos e isso explica-se pela qualidade.
‘Ídolos’ é um programa jovem, com jovens como protagonistas e para jovens. Logo, escolher o sábado para o dia de exibição foi o maior erro. O público alvo não está disponível para ver televisão aos sábados à noite. Outro grande inimigo que está na penumbra é o ‘The Voice’, da RTP. Depois de várias edições, ano após ano, fica difícil fazer melhor e diferente, além de complicar a procura por novos talentos. Os finalistas são, na sua maioria, pouco entusiasmantes, embora competentes.
O Júri
A segunda grande falha desta edição está na escolha do júri. Ana Bacalhau e Tatanka podem ser competentíssimos no seus trabalhos, mas como jurados deixam a desejar. Sobram Joana Marques, que vive o auge da sua carreira como humorista e, inteligentemente, consegue dar a volta à falta de lógica na sua escolha, e Martim Sousa Tavares. O músico, por outro lado, é a aposta mais acertada porque consegue aliar os seus conhecimentos musicais à avaliação das prestações de forma simples e que qualquer um entende.
Sara Matos
O facto de ser multifacetada joga muito a seu favor. A decisão de abrilhantar as galhas com números de canto e dança fazem esquecer uma apresentação mais insegura e muito agarrada ao teleponto. É competente como apresentadora, mas ainda não o é. O facto de ler tudo o que diz, até as perguntas que faz aos convidados, por exemplo, tornam as suas intervenções demasiado teatralizadas. Por outro lado, não deixa de ser uma boa escolha, sobretudo a avaliar pelas notícias e reações pelas redes sociais.
No fundo, a SIC apostou forte em ‘Ídolos’, mas fez más escolhas. O formato, muito dificilmente, voltará num futuro próximo. Aliás, talvez seja mesmo um “até sempre” ao formato.

Tenho 33 anos e sou formado em Comunicação e Jornalismo e atualmente sou Gestor de Qualidade.
Fiz um estágio no jornal “Diário de Notícias” e sou autor do site “A Caixa que já foi Mágica”. Neste site dedico-me à escrita de notícias relativas à televisão portuguesa, ao comentário televisivo e ainda a entrevistas.
Contacto.: tiagolourenco23@gmail.com
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