27 de Novembro, 2023
11 de Maio, 2022
Maro na final da ‘Eurovisão’. As semifinais bem e mal sucedidas

Sarah Louise Bennett/Eurovision
Maro conquistou um lugar na final para Portugal, esta terça-feira (10/05), no ‘Festival Eurovisão da Canção’. Apenas no sábado se saberá quão favorita foi a cantora portuguesa, mas um lugar entre os dez mais votados na primeira semifinal de 2022 ninguém o tira. Apesar de dois anos bem sucedidos, nem sempre foi assim para os representantes da RTP. Recorde as melhores e as piores prestações do país nos últimos anos de concurso.
‘Saudade Saudade’ conquistou o público português em março e conseguiu agora encantar o fãs da ‘Eurovisão’. Maro está apurada para final do próximo sábado (14/10) e, ditou a sorte, vai atuar na primeira parte do espetáculo que vai contar com as atuações especiais de Laura Pausini e Mika. Graças ao resultado da jovem cantora, Portugal conquistou o lugar mais desejado pelo segundo ano consecutivo.
Embora, num passado recente, Portugal tenha sido bastante feliz no ‘Festival Eurovisão da Canção’, nem sempre foi assim, sobretudo quando se deu a inclusão de semifinais, em 2004. No fundo, há mais casos infelizes do que felizes para contar. Nesse mesmo ano, Sofia Vitória venceu a ‘Operação Triunfo’ e levou a Istambul ‘Foi Magia’. No 15º. lugar, a cantora conquistou uma estreia pouco auspiciosa numa nova fase do certame. No ano seguinte, Luciana Abreu e Rui Drumond formaram os 2B, cantaram ‘Amar’, mas também ficaram pelo caminho.
Já em 2006, foi a vez da Nonstop voarem até à Grécia e trazerem de lá uma mão cheia de nada, precisamente com ‘Coisas de Nada’. Mais tarde, em 2007, Sabrina apresentou uma canção escrita por Emanuel e conquistou o 11.º lugar, a poucos pontos de se qualificar para a grande final e naquele que foi o melhor resultado até então. Contudo, o recorde de Sabrina durou pouco e foi completamente abafado por Vânia Fernandes e a ‘Senhora do Mar’. A madeirense conquistou um 2.º lugar na semifinal e a 13ª. posição na grande final. Seguiram-se anos felizes com as qualificações dos Flor-de-Lis e de Filipa Azevedo.
Anos negros
Após três anos consecutivos de qualificações, Portugal entrou numa espiral regressiva que só terminou em 2017. Antes, os Homens da Luta, Filipa Sousa, Suzy e Leonor Andrade foram incapazes de voltar a dar uma final ao país. Ainda assim, Suzy e o ‘Quero Ser Tua’ estiveram muito perto do apuramente e são, ainda hoje, um enorme sucesso entre os fãs eurovisivos.
Em 2016, a RTP decidiu não participar no certame para repensar uma estratégia e foi o melhor que fez. Como é sabido, Salvador Sobral conquistou, pela primeira vez, o primeiro lugar para o país e conseguiu trazer a Eurovisão para Portugal. Mais recentemente, Conan Osíris ficou pelo caminho em 2019 e a edição de 2020 não se realizou devido à pandemia, embora tivesse Elisa como representante já selecionada. Por fim, no ano passado, os The Black Mamba garantiram um 4.º lugar na semifinal e um honroso 12.º lugar na grande final.
Quem é Maro?
Mariana Secca é o nome real da Maro que se iniciou no piano aos quatro anos, mas só aos 19 percebeu que a música era o seu futuro e aquilo que queria fazer profissionalmente. Em 2017, deixou para trás o curso de veterinária e rumou à afamada escola Berklee, em Boston, nos Estados Unidos da América. Nomes como John Mayer, Diana Krall ou mesmo Luísa Sobral fizeram lá a sua formação. No ano seguinte, já em Los Angeles, gravou cinco discos. A partilha da sua música em plataformas digitais renderam-lhe vários elogios, incluindo o de Justin Timberlake. Ainda assim, foi o jovem músico Jacob Collier que levou Maro literalmente mais longe e cantar por todo o mundo.
Em 2019, a representante de Portugal no ‘Festival Eurovisão da Canção’ deste ano, passou a ser agenciada pela mesma empresa que teve na mão as carreiras de Louis Armstrong, Ray Charles, Frank Sinatra ou Michael Jackson. Contudo, 2020 estragou-lhe os planos e teve de regressar a Portugal devido à pandemia. Por cá, não parou e criou vários duetos virtuais.
Elis Regina, Rui Veloso, Pablo Alborán ou Justin Bieber são algumas das suas influências e, garante, que os 14 anos de conservatório não a tornaram menos autodidata.

Tenho 33 anos e sou formado em Comunicação e Jornalismo e atualmente sou Gestor de Qualidade.
Fiz um estágio no jornal “Diário de Notícias” e sou autor do site “A Caixa que já foi Mágica”. Neste site dedico-me à escrita de notícias relativas à televisão portuguesa, ao comentário televisivo e ainda a entrevistas.
Contacto.: tiagolourenco23@gmail.com
ÚLTIMOS ARTIGOS
21 de Novembro, 2023
Cláudio Ramos e Cristina revelam vídeo do primeiro encontro na TV
19 de Novembro, 2023
‘Dança com as Estrelas’ garante os dois primeiros concorrentes
19 de Novembro, 2023
‘A Máscara’. SIC já tem substituta para Sónia Tavares
15 de Novembro, 2023
Versão internacional do ‘Taskmaster’ é a nova aposta da RTP
11 de Novembro, 2023
Opinião. A nova vida do ‘Joker’ da RTP
11 de Novembro, 2023
‘Masterchef Portugal’ regressa à RTP já em novembro
21 de Novembro, 2023
Cláudio Ramos e Cristina revelam vídeo do primeiro encontro na TV
19 de Novembro, 2023
‘Dança com as Estrelas’ garante os dois primeiros concorrentes
19 de Novembro, 2023
‘A Máscara’. SIC já tem substituta para Sónia Tavares
15 de Novembro, 2023
Versão internacional do ‘Taskmaster’ é a nova aposta da RTP
11 de Novembro, 2023
Opinião. A nova vida do ‘Joker’ da RTP
11 de Novembro, 2023