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10 de Abril, 2022

‘Ídolos’. Shakira, dramas e os “sem noção”, onde é que já vimos isto?

SIC/Instagram

A nova edição do ‘Ídolos’ estreou este sábado (09/04), na SIC, que prometeu uma temporada renovada e diferente das anteriores. Contudo, apesar de ter conseguido modernizar os cenários, tudo o resto foi mais do mesmo. Houve “cromos disfarçados”, alguns bons cantores e os dramas do costume.

Um formato é desenhado de determinada forma e, embora possa modernizar-se ou ganhar novas nuances, vai manter-se. Ora, por aí, não se pode criticar a SIC relativamente à nova edição de ‘Ídolos’, mas há clichés que podiam ter sido dispensados. Neste caso, há dois que se destacam: a jovem que dança e canta uma música de Shakira, de 2002, e que já serviu para vários “cromos” do programa podia ter sido dispensada pela produção por não trazer nada de novo. Além disso, é ainda incrível como, passados tantos anos, há coisas que não mudam. Junta-se ainda o regresso da miúda “sem noção”, um clássico que também não foi dispensado.

No fundo, ao longo de cerca de duas horas, quem assistiu às edições anteriores do talent-show terá ficado com o sentimento que tudo neste ‘Ídolos’ é mais do mesmo, embora com outras caras. Para completar o ramalhete, nada como começar com um concorrente que viveu recentemente um drama familiar. Para ajudar a isso, foi criada uma sala em que os candidatos recebem uma chamada de vídeo de familiares ou amigos. Diria que não acrescenta absolutamente nada àquilo que realmente se pretende.

A apresentadora

Pouco ou nada se viu de Sara Matos na estreia como apresentadora e, por isso, é quase impossível avaliar a sua prestação. Talvez tenhamos de esperar pelas galas ao vivo, isso sim, uma verdadeira prova de fogo. 

Ainda assim, a atriz está num formato festivo logo, não se entende o tom de voz que, por vezes, se tornou quase um sussurro.

O Júri

Para já, não mostrou ainda ao que veio. Não aqueceu, nem arrefeceu o que, provavelmente, pode não ser grande augúrio. O grande destaque entre os quatro vai para Ana Bacalhau que pode “agarrar a cena” e foi a única que verdadeiramente conseguiu puxar para si alguns holofotes. Martim Sousa Tavares é, claramente, o analista da técnica o que dá maior credibilidade ao novo ‘Ídolos’.

Nota final, um “outra vez arroz”, para a óbvia escolha do Parque das Nações, em Lisboa, para palco das audições. É um belíssimo espaço, sem dúvida, mas não há mais sítio nenhum? Aguardam-se por melhorias nas fases seguintes.

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