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30 de Dezembro, 2021

Balanço 2021. O melhor e o pior da TVI

Festa é FestaInstagram

O ano de 2021 termina sem que a TVI, na média anual, se tenha aproximado perigosamente da SIC. O segundo lugar está seguríssimo, mas é pouco sobretudo para uma estação com ganas de voltar a vencer. Com alguns destaques positivos no balanço do ano, o grande foco vai para os destaques negativos que, surpreendentemente, têm Cristina Ferreira ao leme.  

Dois destaques positivos no balanço de 2021:

‘Festa é Festa’

A novela foi um risco que a TVI e Cristina Ferreira quiseram correr e não podiam ter feito melhor. Num ano novamente marcado pela pandemia, fazer rir foi mesmo o melhor remédio e ‘Festa é Festa’ cumpriu o propósito. Já na segunda temporada e com a terceira a caminho, a história conseguiu roubar a liderança a ‘Amor Amor’ e é muitas vezes o formato preferido pelos portugueses. Foi uma pedrada no charco, com um elenco que trabalha muito bem. Merece ser o principal destaque neste balanço.

‘Goucha’

Manuel Luís Goucha foi a grande figura do quarto canal neste ano por tudo aquilo que fez dentro e fora do ecrã. O seu programa das tardes é melhor do que aquele que fazia nas manhãs e é capaz de derrotar ‘Júlia’ algumas vezes, algo que Fátima Lopes já não conseguia. Ao longo do ano, o apresentador conseguiu ter no seu programa várias figuras pouco habituais na televisão e até no canal, sendo algo que merece registo.

Destaques negativos de 2021:

‘All Together Now’

Um programa com uma produção gigantesca e que há muito não se via em Portugal. No final, de pouco serviu. Uma competição muito mal amanhada e sem objetivo, que se aliou a um painel de 100 jurados que, espremido, aproveitavam-se 10. Cristina Ferreira vestiu-se de mil e uma formas para arrasar e foi o melhor que conseguiu. o ‘All Together Now’ disse olá e adeus, provavelmente para sempre.

‘Cristina ComVida’

Cristina Ferreira insistiu em avançar com o formato original do seu ‘Programa da Cristina’, na SIC, e percebe-se agora o porquê da reformulação de Daniel Oliveira. Foi tudo de mais, para depois o resultado ser tudo de menos. Começou sem glória, às 19h00, passou depois para as 18h00, e vai chegar ao final em janeiro como começou: sem aprovação do público. Foi mais do mesmo e esperava-se mais da diretora de entretenimento e ficção da TVI.

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