27 de Novembro, 2023
29 de Dezembro, 2020
SIC. O balanço do melhor e do pior de 2020

Tal como no balanço da RTP1, é preciso relembrar que os canais de televisão precisaram de fazer um esforço adicional para continuarem a ter conteúdos para entreter os espectadores. Nesse sentido, qualquer estação está de parabéns num ano de 2020 marcado pela Covid-19. Ainda assim, nem tudo foram boas opções do lado da SIC, embora existam coisas boas a destacar. É o balanço do ano para o canal de Paço de Arcos.

Do pior para o melhor, há uma decisão já aqui criticada anteriormente de que tudo na SIC é especial. Se fosse, estava tudo bem, mas não o é. Sobretudo nos últimos meses não há um programa ou episódio de novela que não tenha a indicação “especial” abaixo do logotipo do canal. Além de já se tornar ridículo, tira a importância a qualquer verdadeira “especialidade” que a estação possa apresentar.

Ao mesmo tempo, 2020 trouxe mais uma temporada de ‘Golpe de Sorte’, uma série que foi um sucesso no ano anterior por se mostrar diferente, também pelo magnífico elenco e pela qualidade. A história é a prova de que é necessário saber parar para que a glória permaneça e também para que um produto não termine na lama. Pois bem, foi precisamente o que aconteceu. A trama perdeu a essência, foi atirada para depois das novelas da noite e luta todos os dias, muitos deles sem sucesso, por vencer a concorrência que nem é assim tão forte como outrora.
Já quanto ao melhor, é impossível não salientar a forma como a SIC deu a volta a uma saída repentina de Cristina Ferreira. As “tropas” alinharam-se rapidamente, criou-se uma ‘Casa Feliz’ e seguiu-se em frente, mantendo a liderança diária das audiências, mesmo com a apresentadora muitas vezes na antena da TVI.

A juntar aos pontos positivos, está ainda a aposta em formatos diferentes e que trouxeram novidade aos espectadores. Destaques, sobretudo, para ‘Estamos Aqui’, no qual Alexandra Lencastre mostrou exemplos de como os portugueses se uniram em tempos de pandemia e confinamento com o objetivo de se entreajudar. Na lista estão ainda ‘Abraços Com História’, ‘Olha Por Mim’ ou ‘Patrões Fora’ e o regresso de Bárbara Guimarães em ‘24 Horas de Vida’.

Da mesma forma, o ano ficou ainda marcado pela consagração da SIC na informação, sendo Rodrigo Guedes de Carvalho o rosto principal. A isso, junta-se ainda Cláudio França, o primeiro pivô negro a surgir nos ecrãs do canal.
Em suma, há mais a elogiar do que a criticar no 2020 do canal de Paço de Arcos. Manteve-se líder de audiências e mereceu-o.
SIC/2020
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Tenho 33 anos e sou formado em Comunicação e Jornalismo e atualmente sou Gestor de Qualidade.
Fiz um estágio no jornal “Diário de Notícias” e sou autor do site “A Caixa que já foi Mágica”. Neste site dedico-me à escrita de notícias relativas à televisão portuguesa, ao comentário televisivo e ainda a entrevistas.
Contacto.: tiagolourenco23@gmail.com
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