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2 de Novembro, 2020

Opinião. ‘Hoje é Domingo!’: uma alternativa às festas das privadas

‘Hoje é Domingo!’ estreou nas tardes da RTP1 e mostrou que ainda é possível fazer a diferença, numa altura em que os canais apostam, cada vez mais, em formatos similares.

Hoje é Domingo
Hoje é Domingo/Instagram

Para começar, salta à vista o muito bom cenário do ‘Hoje é Domingo!’ que mostra a algumas pessoas do meio o que é um estúdio bem adaptado à sua realidade, além de mostrar cor e movimento.

O programa apresentado por Vera Fernandes e João Paulo Rodrigues divide-se em jogos com várias figuras públicas ou com público convidado, momentos musicais, muitos deles ao vivo e com banda, pequenos momentos de conversa e vários momentos no exterior, conduzidos por Inês Folque.

O formato mostrou-se uma alternativa ao que as privadas oferecem aos espectadores, ambas com conteúdos em tudo semelhantes e no mesmo horário. Ainda assim, uma verdadeira opção foram, já em tempos de pandemia, as transmissões de espetáculos ou filmes. Contudo, entende-se a necessidade da RTP1 em ter um programa que ocupe as tardes de domingo.

Além de diversão, por exemplo, o ‘Hoje é Domingo!’ conseguiu um bonito momento de televisão com a surpresa de Simone de Oliveira a Marisa Liz. A esse momento, juntaram-se os musicais que diversificaram com as presenças de Tiago Nacarato e Bárbara Tinoco, Virgul, Syro ou Micaela. Houve espaço para vários estilos e isso é importante, sobretudo quando a concorrência mostra apenas musica ligeira portuguesa.

João Paulo Rodrigues e o 760 são os destaques negativos

O apresentador não foi, de todo, uma má escolha, mas a sua falta de preparação foi notória e revelou falta de profissionalismo. Da mesma forma, interrompeu vezes de mais, e nem sempre com sentido, Vera Fernandes.

Destaque negativo ainda para os apelos às chamadas de valor acrescentado. O canal público devia estar menos dependente deste género de passatempo e do sem número de apelos aos telefonemas dos espectadores.

No geral, ‘Hoje é Domingo!’ é uma agradável surpresa, que tinha espaço em qualquer canal, mostrando que a RTP1 consegue fazer bem e ser apelativa a vários públicos.

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