30 de Setembro, 2019
Os Globos de Cristina onde Bárbara foi rainha

Fotografia.: Instagram SIC Oficial

A SIC renovou os “Globos de Ouro” e deu-lhes uma nova data, uma nova apresentadora e novas categorias. Os olhos estavam postos em Cristina Ferreira, mas foi Bárbara Guimarães quem mais brilhou.
Anunciada como a melhor de sempre, a “Gala do Ano” começou sem nenhum rasgo de inovação. Uma abertura banal, com um corpo de baile a dançar como já vimos tantas e tantas vezes.
O cenário foi um dos pontos fortes da 24.ª edição. Bonito e diferente do habitual, marcou a diferença por anunciar os nomeados num chão cheio de ecrãs. A ideia só não correu tão bem quando foram homenageados os artistas que faleceram em 2019.
Logo depois surgiu Cristina, pela primeira vez, como apresentadora dos “Globos”. A curiosidade sobre a prestação da apresentadora era muita e qualquer deslize seria notado. A figura das manhãs não desiludiu, mas também não encantou. Esteve segura de si e segura do seu valor.
Por outro lado, não vou comentar a escolha dos vestidos, mas acredito que não eram necessários cinco vestidos, quando dois deles nem foram utilizados por mais de cinco minutos.
No lote de bons momentos está aquele em que a costureira “desconhecida” de um dos vestidos da apresentadora se deu a conhecer, aquele em que figuras como Marco Paulo ou Marcos Rodrigues cantaram fados de Amália Rodrigues, a introdução à categoria de Teatro feita por Maria João Abreu e José Raposo e, obviamente, o momento em que Bárbara Guimarães, a lutar contra um cancro, subiu a um palco que já foi e vai continuar a ser seu. Foi o momento da noite.
Nota ainda para o “já sabia” de Ana Leal quando Conceição Lino foi chamada para receber o Globo na categoria de jornalismo. Foi tão percetível quanto desnecessário. Em segundos foi-se o fair-play entre os vários canais de televisão tão elogiado, e bem, no início da cerimónia.
No geral, a edição deste ano dos “Globos de Ouro” foi boa embora muito longe da perfeição e da verdadeira novidade. Além disso, esteve longe de ser a “gala do ano”. A final do “Festival da Canção 2019”, da RTP1, continua a merecer a distinção.
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Tenho 33 anos e sou formado em Comunicação e Jornalismo. Contudo, trabalho na área do Controlo de Qualidade de Plásticos há 12 anos.
Fiz um estágio no jornal “Diário de Notícias” e sou autor do site “A Caixa que já foi Mágica”. Neste site dedico-me a notícias relativas à televisão portuguesa, ao comentário televisivo e ainda a entrevistas. Apesar de ser feliz no meu trabalho, o desejo de trabalhar em comunicação continua.
Contacto.: tiagolourenco23@gmail.com
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