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21 de Maio, 2019

A opinião sobre o novo “A Tua Cara Não Me É Estranha”

Fotografia.: Instagram TVI Oficial

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A TVI estreou no passado domingo uma nova edição do programa de imitações. O canal decidiu mudar tudo: cenário, júri, concorrentes (obviamente) e apresentadores.

É por aí que começo. Pela primeira vez, não me junto ao coro de críticas ao trabalho de Maria Cerqueria Gomes na estreia. A missão era difícil: fazer esquecer a melhor dupla de sempre da televisão portuguesa (Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira), conduzir um formato com um histórico de sucesso e alavancar as audiências da TVI que perdeu os domingos à noite desde as estreias falhadas de “Quem quer casar com o meu filho?” e “Começar do Zero”.

Maria esteve claramente nervosa nos primeiros minutos, mas rapidamente conseguiu dar ao volta. Esteve segura em quase toda a gala e esforçou-se de tal forma que não se sentiu falta da antiga dupla.

Quanto ao cenário, tenho a certeza de que é o melhor de todas as temporadas.

O novo painel de jurados também esteve bem. Fernando Pereira foi uma ótima ideia, já que tem provas dadas na música e na imitação. Rita Pereira não podia ter começado melhor do que com a explicação de que estava ali para avaliar apenas e só a interpretação das personagens. Já Rui Maria Pêgo talvez seja o elemento que faça menos sentido, mas revelou-se uma aposta certeira. Divertido e assertivo, pode ter começado aqui um longo caminho no canal de Queluz de Baixo.

Diria que o menos conseguido da nova temporada do “A Tua Cara Não Me É Estranha” seja o lote de concorrentes. Cada um tem, obviamente, as suas qualidades, mas faltam um ou dois nomes verdadeiramente sonantes. Faltam artistas capazes de nos fazer abrir a boca de espanto. Há demasiados concorrentes “virados” para a imitação cómica.

Na primeira gala, há uma nota muito negativa para Leandro, que se limitou a fazer dele próprio, e uma muito positiva para Soraia Tavares que, de resto, venceu a primeira gala.

A TVI apostou tudo, mas não conseguiu vencer a concorrência da SIC. Ainda assim, o esforço merece um aplauso.

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