27 de Novembro, 2023
10 de Maio, 2018
Deixem a Eurovisão portuguesa em paz!
Escrevi este texto ao mesmo tempo em que estava a assistir à segunda semifinal do Festival Eurovisão da Canção 2018.
Não quero fazer deste um artigo de “bota abaixo” e muito menos escrever um texto daquilo que a RTP não fez ou devia ter feito. Quero antes fazer um elogio àquilo que foi capaz de construir.
Com duas semifinais vistas, há duas conclusões que posso tirar:
A vitória de Salvador Sobral, em 2017, fez com que os países, sobretudo os do sul da Europa, apostassem em músicas na sua língua materna e que outros apostassem em canções com um teor menos “festivaleiro”. Ou seja, alterou-se o paradigma daquilo que todos achávamos poder ser uma música vencedora.
Por outro lado, a exclusão dos painéis que permitiam a exibição de vídeos ao longo das atuações foi uma aposta ganha da RTP. A utilização de jogos de luz centrou a atenção na canção e muito menos naquilo que acontece em torno dela.
O canal português conseguiu, com o orçamento mais baixo dos últimos 10 anos, criar uma “Eurovisão” diferente. Essa diferença tornou-a numa das melhores edições da história recente.
Não posso deixar ainda de comentar a prestação de Catarina Furtado, numa altura em que é alvo de duras críticas nas redes sociais e na imprensa pelo seu inglês.
Chocava-me se a apresentadora não soubesse utilizar bem o português. Não me choca nada se a sua pronúncia em inglês não é perfeita.
Catarina é uma das mais experientes apresentadoras portuguesas. Pautou a sua carreira pelo profissionalismo, aliado à sua elegância. Dedicou e dedica ainda parte do seu tempo e da sua vida a ajudar os outros como Embaixadora da Boa Vontade, nas Nações Unidas. Merece, por tudo isso, estar onde está.
Somos tão extraordinários a fazer bem, como aqui pudemos constatar, como somos tão exímios a criticar e a “botar abaixo” aquilo que outros fazem para elevar o nome de Portugal no Mundo.
Parabéns RTP!
Leia também:
Ficha Técnica com Nuno Carvalho.: “Acredito que a RTP está preparada para dar um espetáculo enorme na Eurovisão”
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Tenho 33 anos e sou formado em Comunicação e Jornalismo e atualmente sou Gestor de Qualidade.
Fiz um estágio no jornal “Diário de Notícias” e sou autor do site “A Caixa que já foi Mágica”. Neste site dedico-me à escrita de notícias relativas à televisão portuguesa, ao comentário televisivo e ainda a entrevistas.
Contacto.: tiagolourenco23@gmail.com
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