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4 de Outubro, 2014

Substituição tardia

O Boa Tarde, talk-show da SIC, terminou esta semana após quatro anos de emissões.

 

Na época, o canal lançou a jornalista Conceição Lino no entretenimento para colmatar a saída de Fátima Lopes para a TVI. A então ex-jornalista sabia que não seria uma tarefa fácil mas acredito que nunca imaginou que fosse tão difícil.

 

Um ano depois da estreia, o Boa Tarde mudou o cenário e criou novas rubricas com a esperança de aumentar os resultados que não agradavam. Foi em vão.

 

Quatro anos depois, o programa não descolou nas audiências que pioraram de dia para dia. O talk-show não era um mau programa. Atrevo-me a afirmar era até melhor que os da concorrência. Ainda assim, não sei como conseguiu aguentar quatro anos numa televisão privada com tão fracas audiências. A audiências essas que, quanto a mim, se devem sobretudo à apresentadora.

 

Conceição Lino é uma excelente comunicadora e jornalista mas cada macaco no seu galho. Tentou adaptar-se ao entretenimento, melhorou com o tempo, é certo, embora não tivesse sido o suficiente. Tudo indica que vai regressar ao jornalismo de onde não devia ter saído.

 

A partir de segunda-feira estreia o Grande Tarde com João Baião, Luciana Abreu e Andreia Rodrigues.

 

Que não se espere nada de realmente novo ou diferente. Apenas o mesmo, com outra caras. Que, pelo menos, traga alegria e dinâmica e que consiga melhorar os resultados vespertinos da SIC. Assim o esperam por lá mas não pensem que vai ser fácil.

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